"Para que a memória não esqueça os que fizeram grande este pequeno Portugal"

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

No dia 7 de Agosto de ...

1794


(Representação de um "auto-de-fé" na Inquisição Espanhola
- Museu do Prado, Madrid)

Ocorre, em Lisboa, o último auto-de-fé.

A expressão auto-da-fé ou auto-de-fé refere-se rituais de penitência pública ou humilhação de heréticos e apóstatas postos em prática pela Inquisição (principalmente em Portugal e Espanha).
As punições para os condenados pela Inquisição iam da obrigação de envergar um "sambenito" (espécie de capa ou tabardo penitencial), passando por ordens de prisão e, finalmente, em jeito de eufemismo, o condenado era relaxado à justiça secular, isto é, entregue aos carrascos da Coroa (poder secular, em oposição ao poder sagrado do clero). O estado secular procedia às execuções como punição a uma ofensa herética repetida, em consequência da condenação pelo tribunal religioso. Se os prisioneiros desta categoria permanecessem a defender a heresia e repudiar a Igreja Católica, eram queimados vivos; contudo, se mostrassem arrependimento e se decidissem reconciliar com o catolicismo, os carrascos procederiam ao "piedoso" acto de os estrangular antes de acenderem a pira de lenha.
Os autos-de-fé decorriam em praças públicas e outros locais muito frequentados, tendo como assistência regular representantes da autoridade eclesiástica e civil.

(texto de “Auto-de-fé" Wikipédia)
(imagem Wikipédia)

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