"Para que a memória não esqueça os que fizeram grande este pequeno Portugal"

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Garcia de Noronha

Fidalgo (século XVI).
Vice-rei da Índia, entre 1538 e 1540, era sobrinho de Afonso de Albuquerque e cunhado de D. João de Castro. Foi considerado «um dos maiores homens de Portugal» ou, como diziam na Índia, «o mais ousado doudo de Portugal», e a sua vida é tratada pelo cronistas, nomeadamente João de Barros, Damião de Góis, Fernão Lopes de Castanheda e Brás de Albuquerque, além de ser referido por Luiz de Camões nos «Lusíadas». Tendo chegado à Índia em 1511, participou na defesa de Goa e na conquista de Ormuz e de Calecute, onde construiu a fortaleza. Entretanto, foi destacado para missões no Norte de África. Em 1534, lutou em Safim e, como recompensa, tornou-se capitão dessa praça. Quando ficou à frente do governo da Índia, estava Diu cercada e, apesar de estar incumbido de organizar a resistência aos turcos, tardou em chegar com uma poderosa armada, pelo que foi criticado, o que, aliás, aconteceu até ao fim do vice-reinado.

(texto de “História de Portugal – Dicionário de Personalidades”)
(texto "Garcia de Noronha / Wikipédia)

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